Memória ROM

ROM

  Falando sobre a ROM, em inglês “read-only memory” é um género de memória que é usada somente para leitura, a sua função é oferecer dados apenas para leitura. Normalmente, a ROM é utilizada para armazenar firmwares, pequenos softwares que funcionam apenas no hardware para o qual foram desenvolvidos e que controlam as funções mais básicas do dispositivo. Na ROM de uma calculadora, por exemplo, podemos encontrar os hábitos da matemática que um aluno, como eu, pode realizar ao usá-la. Já no caso dos telemóveis, normalmente as ROMS armazenam o sistema operacional e os softwares mais “simples”. As informações são gravadas de fábrica por isso não podem se apagadas ou alteradas, só acessadas. Vamos comparar com aqueles colegas/amigos que são “meio burrinhos” e que não lhes entra nada naquela cabeça.

Tipos de ROM

Mask-ROM

  As primeiras ROM’s a serem desenvolvidas são as chamadas Mask-ROM, e são nada mais do que circuitos integrados que guardam o software ou os dados gravados durante a sua criação. Podemos compará-las com os CD-ROMs: o usuário acessa aquilo que comprou e não pode gravar outros dados na mídia ou chip.

PROM

  O tempo foi passando e começou a ser preciso uma ROM que desse para inserir dados APÓS o seu fabricamento. Porém, como o programador PROM altera fisicamente as ligações internas do chip, essa inserção pode acontecer apenas uma vez. Esse tipo de ROM pode ser encontrado em consolas e em telemóveis. Além disso, podemos comparar a PROM com o CD “gravável” (CD-R), que também suporta apenas uma gravação.

EPROM

  Outro tipo muito usado é o Erasable Programmable Read-Only Memory (EPROM). A grande inovação da EPROM é permitir a regravação de dados. A matéria do chip pode ser apagada expondo-o à luz ultravioleta por cerca de 10 minutos…interessante não! Já o processo de reescrita dos dados requer uma voltagem cada vez maior e, com isso, a número de reprogramações acaba sendo limitado.

EEPROM

Temos ainda um tipo mais recente que é a Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory (EEPROM) que, como o próprio nome indica, permite que os dados sejam apagados e gravados com o uso de eletricidade. Assim, é possível atualizar o firmware de uma câmera ou de um MP3 Player de maneira muito mais prática, sem precisar remover o chip ROM de dentro do dispositivo.